Taxa de juro e inflação: o impacto no crédito à habitação

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Tanto na Europa como nos Estados Unidos da América, a taxa de inflação em 2021 subiu para os níveis mais elevados dos últimos anos. E a tendência continua a verificar-se em 2022. O aumento dos preços dos bens – devido aos constrangimentos nas cadeias de abastecimento e à crise energética – está a levar as principais autoridades monetárias a equacionarem tomar medidas para controlar a subida dos preços. Saiba como a taxa de juro e a inflação podem impactar as prestações do seu crédito à habitação


Taxa de juro e inflação: o que deve saber? 

De acordo com os dados do Eurostat, em janeiro, a taxa de inflação homóloga na Zona Euro subiu 5,1%. Trata-se, portanto, do nível mais elevado desde o início da série, em 1997. Portugal também acompanha a mesma tendência, embora a um ritmo mais lento. Para travar a escalada dos preços, o Banco Central Europeu (BCE) poderá ter de intervir. Em fevereiro, a presidente do BCE, Christine Lagarde, não descartou a possibilidade de se proceder a uma subida das taxa de juro em 2022. A acontecer, esta medida irá também exercer impacto sobre a evolução das taxas Euribor. Ou seja: as prestações do crédito da casa poderão ficar mais caras. 


O que poderão fazer os consumidores para se preparem para uma eventual subida da taxa de juro e inflação? 

Embora não seja possível saber, à data, se o BCE vai efetivamente subir a taxa de juro nos próximos meses, existem alguns aspetos que pode acautelar. Por exemplo, pode já fazer simulações para perceber em quanto é que a prestação mensal do seu empréstimo se agravaria. Dessa forma, consegue perceber o impacto que uma eventual subida terá no seu orçamento familiar e ter tempo para delinear uma estratégia para acomodar esta subida de encargos. 


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