Nos últimos anos, a atividade de mediação imobiliária enfrentou um sem-número de desafios. Entre uma pandemia e uma guerra na Europa, importa então equacionar o que reserva o futuro próximo a esta área tão relevante para a economia. Neste artigo, apontamos alguns dos fatores centrais que irão determinar o rumo deste setor.
O que esperar da atividade de mediação imobiliária?
Se os últimos anos foram intensamente marcados pelas mudanças radicais trazidas pela pandemia da Covid-19, atualmente é a guerra na Ucrânia a principal preocupação dos analistas económicos. Neste quadro, a taxa de inflação da Zona Euro está atualmente nos 10,1%. Em Portugal, a taxa está 0,8 pontos percentuais abaixo da zona euro, de acordo com os dados da Eurostat.
Dessa maneira, tanto os custos de construção como o poder de compra dos portugueses são desafios centrais para a atividade de mediação imobiliária. Perante a instabilidade que certamente irá dominar o panorama político e económico, o setor responde, todavia, com algum otimismo.
Isto porque a atividade de mediação imobiliária em Portugal se tem revelado bastante dinâmica, em parte devido à capacidade de reinvenção que revelou depois da pandemia. Num momento em que o preço das casas continua a aumentar, bem como as taxas de juro, a mediação imobiliária pode ser crucial enquanto facilitador de confiança, ajudando a colmatar o gap entre a oferta e a procura.
- Alguns fatores a ter em conta:
- Com o aumento generalizado dos preços a que temos assistido, a procura por casas e terrenos mais baratos, sobretudo fora das grandes cidades, irá incrementar;
- A confiança no investimento neste setor continua inabalável. São muitos os investidores que compram bens imóveis com o intuito de os colocar no mercado de arrendamento, por exemplo;
- As inovações tecnológicas podem introduzir importantes mudanças no imobiliário. Exemplo disso são, inegavelmente, os iBuyers como é o caso da Sell and Go.
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